Despertar implacável
Os cabelos sem corte,
cresceram e deram-lhe
um ar de índia velha.
Os olhos tristes, de cão.
A boca com vincos
presos na garra de aço,
do tempo mordaz
No papel de parede
laços lânguidos,
verdes, mudos.
A mulher no espelho
olhou-me fixamente.
Até desconsertar-me
Com o corpo no reggae
não vou me adaptar...
gostei do mordaz. o tempo que morde audaz, como o cão
ResponderExcluir...garras de aço do tempo mordaz...uma bela descrição de tempo que aos poucos nos leva parte de nossos dias e nos traz uma melancolia por ter feito certas coisas ou arrependido de nao ter feito outras ...Parabens!!!. lindo poema
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