11 julho 2011

Pollock


Pintor norte-americano, Pollock é o membro mais destacado do expressionismo abstrato. Desenvolveu uma técnica de pintura,  o dripping  _ gotejamento _  onde respingava a tinta sobre suas imensas telas; os pingos escorriam formando traços harmoniosos e pareciam entrelaçar-se na superfície da tela. O quadro "UM" é um exemplo dessa técnica.  Pintava com a tela colocada no chão para sentir-se dentro do quadro. Pollock parte do zero, do pingo de tinta que deixa cair na tela, fez nascer o borrão, ou tachismo como chamavam os franceses. Além de deixar de lado o cavalete, Pollock também não usava pincéis, pingava, derramava, arremessava tinta sobre a tela.
Nasceu 1912, no estado de Wyoming. Começou seus estudos em Los Angeles e depois mudou-se para New York. Teve vários problemas com alcolismo. Em 45 casou-se com a pintora Lee Krasner, que se tornaria uma importante influência em sua carreira e em seu legado.
A arte de Pollock combina a simplicidade com a pintura pura e suas obras de maiores dimensões possuem características monumentais. Com Pollock, há o auge da pintura de ação (action painting). A tensão ético-religiosa por ele vivida o impele aos pintores da revolução mexicana. Sua esfera da arte é o inconsciente,  um prolongamento do seu interior.
Assisti o filme  que leva seu nome Pollock: com  Ed Harris  dirigindo e atuando, é de 2000.
Uma vida com rompantes de fúria e auto-destruição. Pollock pintou 350 telas antes de suicidar-se jogando  seu  carro  contra  uma árvore em  agosto de 1956. Um gênio rebelde que pintou obras primas.







Cena do filme Pollock, com Ed Harris 



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